sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Eu não ia postar de novo hoje,

mas tem crianças gritando NESSE MOMENTO - 21h03 - na porta da minha casa.
Sabe o que?
"Gostosuras ou travessuras".

Sim.

Juro por DEUS.

Minha mãe deixou uns negócios aqui pra eu dar pra elas.
Todo ano são aqueles bombons que ninguém come na caixa. E que sempre ficam lá.
Mas hoje ela comprou uns pirulitos.

Tão ruins quanto os bombons, no entanto.

A questão é que estou sozinha em casa agora.
E não vou lá DE JEITO NENHUM.

Sei lá, tenho medo de crianças que pedem doces gritando do jeito que eles estão.
Vou fingir que não estou aqui.


Agora pararam.
Amanhã vou ver papel higiênico molhado na parede.
Show.

Ai, Estados Unidos, que PUTA IDÉIA MASSA esse Halloween.
Puta idéia massa.

Hoje,

eu joguei stop, ouvi gafes, cometi uma gafe, tirei foto na sacada, gritei na sacada, ouvi gritarem da de lá, corri depois para me esconder.
Estudei um pouco. E não dominava o tema: uma prova para delegados.
Verdade.
Aprendi que os Direitos Humanos não são um tratado, mas uma resolução das Organizações das Nações Unidas. E que a pessoa tem que ter 35 anos para ser senadora.
Ou quase essas coisas.

Ah, aprendi que Damasco é a capital da Síria, que me foi explicado no 'stop'.
'Stop' esse, aliás, que ganhei! Yu-pi.

Do meu carro, avisaram um outro que seu porta-malas estava aberto. E não estava.

Ri muito.
Ri até o final do caminho.
Coitado do senhor, olhando no espelho para ver se sua porta estava de fato aberta.

Foi um dia engraçado.
Em parte porque eu estava acelerada.
Em parte porque os outros também.
Em parte porque é sexta-feira.
E em parte porque não tive problemas HOJE.
Pooorém,

cheguei aqui e lembrei de tudo o que tenho pra fazer.
Que tenho aula amanhã.
Que a semana que vem vai ser tão difícil quanto essas últimas.

Mas, assisti à Pequena Miss Sunshine esses dias de novo.
E uma frase ficou comigo: "You do what you love, and fuck the rest".

Estou colocando em tudo quanto é lugar isso. É bom.

Fuck the rest.

Mais informação

Fui abrir o e-mail e tinha um recado do site para mim:


Porra, não tem outra expressão pra usar?

Obviamente, marquei NÃO MOSTRAR MAIS ISTO.

Quem não entendeu, beijomeliga que eu explico.

Com o MAIOR bom humor.

Sério.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Meoutubro

Eu sei que esse espaço nunca foi pra ser um diário virtual. Eu, inclusive, já disse isso. E nunca quis falar sobre minha vida aqui. Principalmente porque sempre pensei: 'a minha vida eu conto pros meus amigos, ué. não preciso escrever'.

Mas, eu descobri que não me conheço bem.
Ou, pelo menos, não do jeito que deveria.

Descobri que não digo o que era pra dizer e nem faço a leitura que era pra ser feita.
Mas também descobri que, quando eu escrevo, as coisas saem.
E saem mal e para quem não devia, às vezes.
Mas saem.
E o peso que elas têm quando estão dentro de mim é surreal.
Surreal.

Percebi que transformei em tradição aquilo que, até há pouco, nem existia.
E eu sabia que não seria firme e eterno.
Mas que não sei porque tratei assim.

Descobri que acredito sim que as coisas acontecem porque têm que acontecer.
Mas aprendi que algumas delas podem acontecer porque as outras aconteceram.
E assim por um tempo.

Descobri que Persépolis é um puta livro pra me tirar daqui.
E, ultimamente, eu quero muito sair daqui mesmo.
E não quero, nunca, que o livro acabe.

Descobri que chorar pra quem eu vejo na frente só vai tranformar a minha vida num grande problema pro outro.
E que eu vou, assim, me tornar a pior companhia que essa pessoa já teve.

Eu aprendi que não importa quantas vezes eu erre, eu sempre vou errar outra vez.
Logo em seguida, quem sabe.
E sempre alguém vai apontar meu erro.
E eu sempre vou aceitar, sempre achando que estou errada de fato.

De fato, eu ando errada.
Mas, de fato, ando aceitando as críticas muito facilmente.

Descobri que sabia que isso ia acontecer.
E que eu não saberia o que fazer quando acontecesse.

Redescobri que tomar um café, um sorvete, um chá ou mesmo uma água com alguém, em algum lugar, em qualquer tarde, é uma coisa que pode valer o dia.
E aprendi que é justamente nessas horas que os problemas somem.

E que falar alguma coisa, completamente sem sentido, fora de qualquer contexto, sem nenhuma noção, é uma das melhores coisas da vida.

Descobri que tem gente que me aguenta sem ter motivo.
Sem esperar nada em troca.
E eu não sei o porquê disso.
Nem acho que saberei.

Descobri que comecei o ano completamente diferente da forma que vou terminar.
E que cresci muito nele.
Principalmente pelo que aprendi com as pessoas.

Ah, as pessoas. Que bom lidar com elas.
E que difícil.
Descobri que não sei me relacionar mais ou menos com os outros.
Ou sim, ou não.
E saiam da frente, no sim ou no não.

Mas, pequena parte desse outros, não consigo ter, ver e sentir quando quero.
E isso tem me feito um buraco muito grande.
Cada vez maior.

Descobri que sim, posso não dar conta de tudo o que tenho que fazer.

Mas também aprendi que não posso querer que tudo seja perfeito.
Não vai ser.
E eu vou fazer aquilo que dá.
Dando, eu faço.
Fazendo, não dou.

E tudo isso é sério, não é brincadeira.
Não vai ter uma surpresa embaixo.
Ou uma piadinha dizendo que sou emo.
Não.

Só descobri que ando descobrindo.
E que descubro andando.
Sempre.

Que as coisas têm vindo juntas e separadas.
Ao mesmo tempo.
Mas têm vindo.

E que, apesar de tudo, não conseguiria colocar um preço em tudo o que descobri nesse ano.

sábado, 25 de outubro de 2008

Umdiamais

Tá mais ou menos assim:
Minha cabeça pesando uns 350kg, meu nariz escorrendo, meu corpo doendo e eu com aquele humor que todo mundo gosta. Inclusive eu.
É, tá bem assim.
O mapa do inferno.

Eu poderia beber para melhorar, né?

Não.
Eu não posso beber por causa do remédio que tomo.

E fico andando pela casa com a caixinha de lenço, assoando o nariz em qualquer lugar que paro. Aí, eu sei que não devia, mas deixo o lenço no lugar em que assoei. É que, pô, até achar um lixo...
Minha casa não é grande.
Mas não é a Disney, que a cada sete passos tem uma lixeira.

Meu pai apareceu com um pote pra eu colocar meus lenços usados. Eu tô colocando. Mas agora ando com o pote, com a caixa e com os lenços.
Eu deveria parar de andar, na verdade..

Resolvi sair.
E, claro, a saída não foi normal.
A depiladora tinha mudado de sala, eu não sabia onde era e, antes, eu nem consegui tirar um copo do negócio que segura copos, do lado do filtro, pra beber água, porque também tinham mudado o esquema.
E agora é um esquema difícil, diga-se de passagem. Não sei nem explicar.

Depois, fazendo a unha, eu ouvi uma história sobre florais. Prestei a atenção.
- Então, eu tava dando floral pra ela, mas ao invés de se acalmar, ela ficou meio agitada.
- É, a minha também. Aí resolvi levar pra casa da minha filha, que tem outra cachorrinha e pode fazer companhia.

Gente, só pra deixar claro, floral é remédio de gente, tá?
Porque, atenção, eu tomo.
E TUDO o que eu preciso, AGORA, é descobrir que tomo remédios caninos.

E esse é o último sábado de outubro.
ÚLTIMO.
Aleluia.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Chá

Ai, se te visse
Ai, se tu viesses
Ai, se tivesse
Ai, se ti...

Ice tea.

(rizoz)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Parece brincadeira

Mas não é.
E, ultimamente, não tem sido.
No meio de tudo, essas coisas acontecem.

Ontem, antes de chegar em casa, parei na locadora para pegar um filme que meu irmão queria.
Aluguei o filme e levei junto uma revista da loja.

Quando resolvi estudar, já em casa, levei meus textos e a revista para o quarto.
"Antes de estudar, vou fazer as palavras cruzadas", pensei.

Abri a revista.
As cruzadas estavam feitas. É.

Pensei: é hoje.
Repensei: tem sido há um tempo.
E já disse isso alguma vez...

Alguém na locadora deve ter imaginado: "Vou fazer esse negócio e deixar aí em cima pra rir da cara de quem pegar".

Pode rir.
Babaca.

Apesar de tudo, digo TUDO mesmo, o céu hoje estava bonito depois da chuva...



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bom Dia

Essa é provavelmente uma das piores idéias que eu já tive na vida.
E, ainda por cima, propaguei.
Mas eu sempre faço isso.

Numa das comunidades que tenho no orkut e que sempre entro, achei um link para acordar com o Rafinha Bastos te ligando. Cliquei.
É esse site aqui, que encontrei na sexta-feira.

Quando eu abri, vi que poderia receber uma ligação dele, do Tony, do D'Black (que não sei quem é) ou da Maisa.
Adivinhem quem eu escolhi...

Como eu achei a idéia super legal, mostrei para dois amigos. Um deles foi acordado hoje e a outra será amanhã.


Mostrei pro meu irmão também, que deu o número DE CASA pra Maisa. E o telefone tocou hoje, umas 7 horas da manhã.

Eu sabia que ia tocar. E que estava atrasado.
Quando ouvi, percebi que meu pai foi atender.
Mas ele não falou "alô", porque a Maisa tinha desembestado a falar.

Ele veio correndo me mostrar. Mas eu também tinha marcado com ela.

Ela atrasou e me ligou uma hora depois do combinado. Eu não atendi.
A mensagem ficou gravada no celular e, agora há pouco, eu apaguei, porque o símbolo que fica na tela avisando que eu tenho uma mensagem ME IRRITA.

Fica aí a dica pra quem quiser acordar com a Maisa ou qualquer um dos outros três.
Mas, já aviso: se você escolher acordar com ela, saiba que você também vai dormir com ela.
Porque anoitece e ela ainda não terminou de falar.

Com a boa piada, despeço-me.
Beijosmeacorda

sábado, 18 de outubro de 2008

É idiota, mas..

Eu tenho uma mania besta. Quando digo que "vou ver" alguma coisa, digo que 'volver' essa coisa.
Pra 'trocadilhar' com o filme do Almodóvar.
É claro que quando eu falo, ninguém percebe a diferença, porque o som é o mesmo. Mas quando eu escrevo, escrevo assim, "volver"...

Aí, andando de carro pela cidade hoje, parei no semáforo e não sei porque, tive uma idéia.
Uma frase com filmes do Almodóvar.
Ela seria mais ou menos assim:

" Kika, fale com ela, volver a flor do meu segredo".

Quatro filmes:
Kika
Fale com Ela
Volver
A Flor do Meu Segredo


E ele tem muito mais.
Sei lá, dá pra você criar a sua também.
Ou não.

Ah, no caso, "A Flor do Meu Segredo" meio que deu um ar de mistério na frase, né?
O que seria? E por que a pessoa iria vê-la?
Pensemos..

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Sabe o que eu vou fazer?

Vou deixar aqui um pedido.
Um pedido que tem se feito muito necessário ultimamente. E muito frequentemente também.

Portanto, cada vez que eu precisar pedir, vou mandar alguém vir aqui ler.
Aí poupa minha chatice de ficar falando e uma chatice maior ainda de os outros ouvirem.

Porque eu bem sei que chega uma hora em que encho. Tudo e todos.


E, no fim, ninguém fica à vontade.

Portanto, sei quando é preciso e muito mais saberão aqueles quando eu devo pedir.

Desculpa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vitrola

Eu tô afim de comprar uma vitrola.
E, sempre que penso nessa palavra, lembro de uma coisa besta que aconteceu no terceiro colegial.

A professora de português foi dar um exemplo de alguma coisa e falou a frase:
- Fui ao cinema e vi Tróia.

Aí, um aluno:
- Vitrola?

É.
Bem isso mesmo.
Rizoz.
E, de fato, eu ri. E rio até hoje.

Mas, sério, se alguém souber cotar uma vitrolinha, me dá um toque. Agradeço.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

100

Sou muitas coisas. Não sou poucas. Mas, entre as que não sou, egocêntrica é uma delas. Assim, o post de número 100 não girará em meu torno. Com expressão fora de ordem e tudo.

A comemoração do post 100 (aplausos) é a seguinte: baseada na semana e no mês - ambos bacanas não apenas para mim - listaremos as palavras que, com certeza, são ditas - pelo menos por nós - 100 vezes durante o dia.

(Olha, sou muitas coisas. Não sou poucas. Mas, entre as que não sou, esquizofrênica também é uma delas. Por isso, quando digo 'nós' no texto, não digo eu e 'meus eus extras'. Digo eu e quem mais posta no blog.)

Então, vamo-nos.

Palavras (e expressões) ditas 100 vezes durante o dia:

Caralho
Caraleo
Cagada
Cagada de pato
Caceta
Cacete
Tomar no cú
Se foder
Vai se foder
Foda-se
Putaquipariu
Taquipariu
Porra
Merda
Filha da puta
Daputa
Caguei no pau
E o corretíssimo ditado: "A merda vem num trem de bosta".

Bom, é isso aí. Espero que as crianças tenham saído da sala antes. E reforço que não são apenas MINHAS sugestões.
Afinal, é feio moças falarem palavrões.

Parabéns, Soma, tudo de bom!

Se não gostou, enfia no cú.

E viva a Dercy!

domingo, 12 de outubro de 2008

Uma semana de fúria

Dois atos. Duas pessoas. Uma semana. Que valeu por duas. Ou mais.
Texto abaixo não apenas baseado em fatos, mas completamente real.

Parte I:

03/10 Sexta - irritação atrás de irritação com falação atrás de falação.
04/10 Sábado - enxaqueca. Enorme.
05/10 Domingo - tédio. Falta de ter o que fazer. Faustão.
06/10 Segunda - Nenhuma, digo, NENHUMA das minhas tentativas de entrevistar alguém funcionou.
07/10 Terça - Ah, esse é genial. A genial idéia de ir assistir ao Zeca Baleiro na Saraiva. Puta furada. Não pelo Zeca, assim. Mas porque não consegui ver. E ainda tive que ouvir coisas fantásticas, do tipo:
- A senha que estão dando é pra pegar autógrafo? (É, é sim, moça. Vai buscar a sua)

Mas, pior do que isso é, depois de sair do cinema – o plano B e a boa parte do dia, aliás - querer uma pizza. E, com a praça de alimentação do shopping quase fechando, ter que esperar o casal da frente decidir se quer a deles COM OU SEM BORDA.
Porra.
SEM borda porque ela só vai trazer mais colesterol e problemas na sua vida, casal. SEM borda. E não passe mais de 5 minutos na minha frente na fila, AINDA MAIS NESSA SEMANA, às 23 horas DESSA terça, tentando escolher.

08/10 Quarta - saí do trabalho, fui pra casa. Entrei no meu bairro. TUDO APAGADO. Não tinha energia e assim ficou por quase três horas. Ler à luz de velas é legal, mas até um certo tempo. Até eu me sentir uma otária por ser quarta-feira e eu estar lendo à luz de velas.
09/10 Quinta - quando tudo parecia bem, aparentemente, perdi dez reais, também aparentemente...
10/10 Sexta - ...porque só aqui eu percebi que me faltam 10 reais na carteira e não sei onde eles estão.

Preciso dizer que, durante essa semana inteira, um fator extra me irritou em todos os dias: o CELULAR. Meu Deus, por que inventaram esse aparelho? Qualquer toque irrita, qualquer pessoa irrita, a qualquer hora IRRITA.
Mas, perto disso, de TUDO isso que aconteceu, algumas outras coisas também aconteceram. De um outro lado.

Descobrir que uma pessoa com quem você nunca tinha falado antes faz depilação com a MESMA depiladora que você, num universo onde depiladoras são comuns, é assustador.
Que a pessoa é pontual e tenta atrasar, mas não consegue, como você, é, também, estranho.

E produzem coisas do tipo:

- Meu estômago tá doendo. Tô tendo um espasmo no estômago, acho.
- Minha cabeça tá doendo. Eu tô com um espasmo na cabeça.
- Eu tô com um espasmo no cérebro, sabe? Naquela parte em que juntam as duas metades?

Não sei se isso depõe contra. Mas foi a boa parte da semana.

No fim, eu tento, tento, tento, mas não consigo lembrar: o que aconteceu com a minha vida de um mês atrás?


Parte II

Quando você começa a compartilhar iras, ódios, ridicularizações, comentários e fúrias, o final da conta é TIPO O DOBRO. Então, NO CASO, isso aconteceu essa semana. Coisas bizarras começaram a acontecer na sexta-feira, no sábado vendavais e baratas, cancelamento de reunião de TCC, mas depois TCC às 7h da madrugada na escola em questão, Zeca Baleiro cheio, pratos quebrados, combinações descombinadas, e estradas perdidas....Mas no meio de tudo isso, muitas coisas legais aconteceram também! Descobrir que alguém que está muito perto de você há alguns meses, se parece tanto com você. Quantos vocês! E que com ela você pode compartilhar palavras bizarras do tipo CAXUTO (=cachimbo + charuto), dizer meRda acaipirado, entre outras composições palavrísticas sem sentido. Essas bobeiras podem ser a solução de dias bizarros. Mas, mais ainda bizarro, é fazer seu cérebro ter espasmos e representá-lo com as duas mãos juntas, abrindo e fechando, rapidinho. NO CASO, querendo ou não, a semana foi muito engraçada. E valeu porque eu conheci de perto mais uma pessoa que vale a pena! Costumo chamá-la de PUNK, e ela a me chamar de WINE, mas fica de segredo, hein?

Bora pra outra semana?

(A segunda bela parte desse texto foi escrita por quem estava em quase todas as meRdas que aconteceram na minha semana. Senão em todas. E vice-versa. Obrigada, Wine. Pelo texto e pela semana!)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Outubro

As coisas são incríveis. Todas elas.
Porque vejam, meu mês não está nada bom. Naaada bom. E hoje ainda é só dia 6.

A questão é que estou lendo um livro, chamado "Vergonha dos Pés". Vão pensando no nome da autora.

Mas enfim, a personagem principal do livro, Ana, reclama do que está acontecendo. A passagem é assim:

" 'Merda! Está tudo errado. Que dia horrível. Por quê? Por quê?'
Porque era outubro. Ana não havia se dado conta de que o mês mais cruel de todos já tinha começado. Estes são, para ela, os trinta dias mais difíceis do ano. Sempre foi assim. Depois que cresceu, disseram que tudo não passava de 'inferno astral'. Mas ela não acreditou, pois não acredita em muitas coisas. Prefere imaginar que, por ser outubro o mês de início da terrível expectativa do final do ano letivo, há um 'cansaço colegial' que invade o corpo das pessoas."

Depois me perguntam por que eu gosto da Fernanda Young.
Parece que ela tá falando comigo, gente.
Sério.

É certo que outubro é o mês de aniversário de Ana e não é o meu.
Mas isso é apenas um mííínimo detalhe...

domingo, 5 de outubro de 2008

Domingo. ingo. indo.

Domingo chuvoso. Íssimo.

Bom pra quê?
Pra quê?

Pra trabalhar.
E...

..votar!

Amigos mesários, a mensagem é pra vocês. Força!

Trabalho é trabalho, mas uns chutam o balde, né?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Estranho...

Essa pensei há um tempo com o Levy. Queria só publicar pra saber o que vocês acham e se compartilham de opiniões iguais ou diferentes para discutirmos o assunto.

Sabe o que a gente acha estranho? Algumas revistas.
A de vestido de noivas, especificamente.

Quantos vestidos brancos diferentes no mundo têm que existir para que uma revista dessas sobreviva tantos anos?

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Atenção!

Eu pensei MUITO antes de postar isso.
Muito mesmo.
Não sei se é necessário, se eu devia falar, ou se é alguma coisa que vai afetá-los, como me afeta.
Tenho certeza, porém, que é um fato importante. Não interessa de que 'prisma' seja visto. Ou ouvido. Ou lido...
O que interessa mesmo é que esse espaço me permite falar das mais diversas coisas. Nunca tive um lugar para escrever que aceitasse tudo dessa forma.
O papel, como diz um professor, aceita tudo. Qualquer coisa que você coloca lá, tá lá. E pronto.

Mas aqui..Aqui eu posso colocar qualquer coisa para o mundo ler.

Isso, porém, não acontece.
O mundo não lê. Ninguém lê.
Mas eu posso colocar, direto da minha casa, sem ser picotada, ceifada e, por fim, ficar triste com todo o processo de edição.

O que digo, portanto, é algo que diz respeito a mim. E mais duas ou três pessoas.
Pessoas essas que fazem parte da minha virtual.
Vida essa que, todo dia, cresce e aparece dentro de casa.
Casa essa onde moro com minha família.
E família essa que, diferente das pessoas acima, não participa da minha vida virtual.

Enfim.
Diante do mundo em que vivemos. Das coisas que vemos, ouvimos, lemos, devo dizer.
Devo dizer algo sério e que, peço, não se assustem. Tenho total noção e discernimento para dizê-los: jamais foi minha intenção expulsar a meia dúzia de leitores que este blog tem. Pelo contrário. Gosto muito de todos que por aqui passam. E digo isso com toda certeza porque, também com toda certeza, os conheço.

Sendo assim, peço licença e me reafirmo diante de vocês. Digo algo que a partir de hoje deixa de ser meu. E passa a ser nosso. Porque aqui está. E esse espaço mais do que meu, é de todos nós.

Espero que, depois das considerações acima, estejam prontos a ouvir. E aqueles que se amedrontaram já devem ter deixado a página.

Portanto, lhes digo, com todo o amor, respeito e honra do mundo:

este é o post número 94 do Soma.

(aplausos)