segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Juro que tentei

A equipe de "Blindness" desembarcou ontem em São Paulo, para a última fase de gravações. Entre eles, a atriz Julianne Moore e os atores Danny Glover e Mark Ruffalo.

As filmagens tiveram início em Toronto, passaram por Montevidéo e fazem uma última parada na terra da garoa e, mais especificamente, a Marginal Pinheiros, nesse último domingo.

O filme, adaptação do livro de José Saramago, "Ensaio sobre a cegueira", é dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, responsável pela bem-sucedida adaptação de "O Jardineiro Fiel" para os cinemas, feita em 2005.

Ainda não se sabe quanto tempo a equipe permanecerá no Brasil ou os compromissos de cada um durante a estadia em São Paulo. Mas para quem tiver interesse, Fernando Meirelles mantém um diário de filmagens em seu blog, bem aqui.

Ainda bem que Julianne aparenta suportar bem os 89ºC dos últimos dias em São Paulo. (Foto: Adriano Lima/Futura Press)

Só para nao perder o costume e a Maiara não me trucidar - como ela disse hoje que faria com a pobre secretária inocente da pucc caso essa não encontrasse seu dvd -, proponho uma questão.
Na última terça-feira, eu e a trucidadora fomos assistir a "Quebra de Confiança" no cinema - diga-se de passagem, o filme chegou no dia seguinte à locadora.Depois de passar por vários embaraços por estar, justamente, na presença de tal pessoa, fui surpreendida por uma genial questão vinda de quem? Da própria.
Comprei meu ingresso, saí do guichê e quando estava a 47,3 passos a frente da Maiara, sou surpreendida por gritos histéricos. Até aí, nada muito incomum. Mas depois:

- AH, ODEIO QUANDO ACONTECE ISSO!!
- O que Maiara? - perguntei, assustada, confesso.
- AH, QUANDO ESSAS VENDEDORAS FALAM ESSAS COISAS DEPOIS QUE VENDEM O INGRESSO.
- Quê?
- AH, - sim, ela coloca 'ah' antes de tudo - ELAS FALAM: OBRIGADA E BOM FILME. EU NUNCA SEI SE RESPONDO AO OBRIGADA OU AO BOM FILME.
- Como?
- AH, SE FALO SÓ DE NADA OU SÓ OBRIGADA. OU 'DE NADA, BRIGADA'.
- Tá...Vamos comprar cookies.

Alguém sabe responder? Porque depois que ela gritou "JESUS, NEVER MORE isso acontece" no meio da Sciciliano silenciosa, eu deixei de prestar atenção no que ela fala.

Mal, Má!


*Marina Aranha quis utilizar as técnicas jornalisticas para o post de hoje, com direito a lide..tudo bonitinho! Mas como é uma jornalista que cede a ameaças, o medo da 'trucidação' falou mais alto e ela foi obrigada a voltar às origens. Por isso, pede desculpas.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Morte numa ponte





43 anos, 11 meses e 6 dias depois do operário Gerard McKee ter despencado em queda livre de uma viga da maior ponte pênsil dos Estados Unidos, outro trabalhador da ponte Verrazano-Narrows mergulhou em pleno ar e morreu em acidente de trabalho. No início da madrugada de sexta-feira, Manuel Pereira tentou escapar de uma barra de concreto fora de controle que se aproximava do andaime onde trabalhava reparando a estrutura metálica. A queda de 46 metros fez seu coração e seu martelo pararem de bater.

McKee morreu numa quarta-feira, bem no meio de uma semana lotada de serviço. A simples perspectiva de descer alguns hambúrgueres e cerveja pela garganta no fim da semana árdua que parecia não ter fim deve ter deixado McKee com água na boca. Morreu frustrado. Pereira morreu na madrugada de uma sexta, de barriga cheia, canecos vazios, e caiu de uma altura menor que seu colega falecido há quatro décadas. Morreu menos frustrado que McKee.

Gerard McKee, funcionário da ponte Verrazano-Narrows – que liga os distritos de Staten Island e Brooklyn, em Nova York –, não foi nem o primeiro (24 de agosto de 1962) e nem o segundo (13 de julho de 1963) a morrer na construção da ponte, iniciada em 1959. Sua morte, no entanto, foi mais chocante e marcante do que as antecedentes. Funcionários tentaram puxá-lo de volta à plataforma em cuja borda ele se agarrava com dificuldade. Impotentes, seus colegas tiveram que deixá-lo cair 100 metros abaixo e vê-lo se chocar irremediavelmente com a superfície do mar. Durante a queda, sua camisa se desprendeu do corpo. Caiu na água tempos depois de seu dono.

16,047 dias atrás, em 9 de outubro de 1962, enquanto o corpo pesado de McKee – que teve, infelizmente, seu dia de pluma – voava da ponte, o jornalista Gay Talese estava na metade da produção de uma das maiores reportagens da história do jornalismo. A quase épica The Bridge era fruto da observação afiada do repórter, que conviveu de 1961 a 1964 com os trabalhadores da obra, infiltrando-se em suas famílias e misturando-se aos operários nas vigas e cabos de sustentação.

Talese foi a fundo, como bom jornalista. Colocou em risco a vida pessoal (que, para um jornalista, é o mesmo que sua vida profissional) para destrinchar a saga anônima dos construtores, muitos deles índios beberrões que levavam vidas mais perigosas em terra do que 180 metros acima do mar. Um prato cheio para o olhar minucioso de Talese, avesso ao imediatismo e ao culto do furo jornalístico.

Como um excelente jornalista – e afastando a idéia de que o jornalismo literário distorce fatos para dar maior efeito dramático –, Talese se preocupou em retratar as mudanças que ocorriam naqueles que eram afetados direta e indiretamente pela construção da ponte. Moradores dos arredores insatisfeitos com o barulho, esposas carentes e famílias morrendo de saudades de seus parentes operários e diretores da obra atolados de problemas têm voz ativa na reportagem, que relatou, literalmente, todos os lados possíveis da questão.

Como um péssimo jornalista, Talese não presenciou a morte de McKee, que faleceu um ano antes da ponte ser finalizada e aberta para uso. No entanto, esmiuçou com tal senso crítico e talento narrativo um fato cotidiano – uma morte, uma simples morte – que nem 100 New York Times ou dúzias de Folhas de S. Paulo teriam tido tanta profundidade e vivacidade.

No caso Manuel-Pereira-vai-para-o-céu, o New York Times não deu mesmo conta do recado. Uma morte por acidente de trabalho envolve múltiplas questões, que só podem ser esclarecidas por testemunhas, advogados, médicos e outros especialistas na complexa mas banal arte de morrer. O jornal, ou melhor, o blog que serve como suplemento da editoria de cidade, City Room, pecou pela overdose de informações institucionais e pelo buraco informativo causado pela falta de senso crítico. “Shame on the Times for its lack of critical analysis”, é o que diz um leitor também indignado que deixou um comentário na notícia.

A notícia relata a queda do operário, o que disseram alguns colegas, por que a ponte estava sendo reparada, quantos carros passam por dia pela estrutura metálica suspensa, um pouco de história e os benefícios do conserto. Só deixou de ir a fundo: as regras de segurança estavam sendo seguidas?, os trabalhadores da ponte estão regularizados?, de quem é a responsabilidade se futuramente for comprovada uma falha de segurança?, existe culpa do contratante, que apressou as obras por causa da necessidade de tráfego constante?

O NY Times e outros jornais da região fizeram praticamente a mesma cobertura da queda de Manuel Pereira. Por exemplo: os jornais Eyewitness News (WABC-TV), newsday.com, NY1 News, Poughkeepsie Journal e o New York Post repetiram a fórmula do NY Times. Já o Staten Island Live e o blog Gothamist foram os únicos que chegaram perto de uma cobertura digna de jornal.

Digna de um Manuel Pereira. Digna de um Gay Talese. Digna do capacete de Manuel Pereira, que provavelmente se desprendeu do corpo durante a queda, alcançando seu dono pouco tempo depois.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Putz... Esqueci que era quarta...

Dez para as dez da noite de um dia absolutamente fodido. Mais precisamente de uma quarta feira fodida. MERDA... É QUARTA...
Esta foi mais ou menos minha linha de raciocínio quando me lembrei de meu dever somático e já vim pronto para declarar que: NÃO TENHO NADA A DECLARAR. Mas chegando aqui encontrei um post antigo. Na verdade é meu primeiro post e sei lá porque nunca cheguei a postar. Não está completo e não vou mudar nada para mostrar o um pouco do que tinha na cabeça quando me envolvi com este blog. E também, assim mantenho meu compromisso de um post semanal às quartas.

Cocô na casa do Pedrinho (e merda por toda a parte)

Olá! Meu nome é Rodrigo e eu estou há dois anos sem cursar publicidade. Sim, este é meu primeiro comentário para que fique claro que não me entrego a preconceitos pseudo-revolucionários. Hoje sou um futuro jornalista desempregado, mas sou também um ex-futuro publicitário infeliz, tendo concluído três semestres do curso de Publicidade e Propaganda (e muitos outros nomes) da Puc-Campinas. Sou incapaz em áreas que você sequer imagina. Ou melhor, acredito que tinha certo talento para a publicidade. Minto muito. E minto bem (agora quem sabe você finalmente comece a duvidar de mim).

Não! Não acredito que os publicitários são os cavaleiros do apocalipse e que são os responsáveis pela descomunal preferência que seu poodle tem por Dog Chow. Inclusive conheci algumas ótimas pessoas entre os cochilos nas aulas de marketing. Mas convenhamos, a indústria publicitária é sim merecedora de descrédito.

Jornais mentem! Isso é um fato. Os peixes grandes de minha nova “turminha” manipulam fatos, ocultam notícias relevantes, defendem interesses próprios e muito mais... Mas quando somos pegos em uma mentira provavelmente nunca mais encontraremos emprego fora de lanchonetes ou esquinas obscuras. Publicitários quando mentem... são promovidos.

Quantos cremes dentais são os mais utilizados pelos dentistas? Quem morre de dores lombares ao preparar um inocente suco de pêssego? O seu filho prefere fazer cocô na casa do Pedrinho (http://www.youtube.com/watch?v=y-ChLBPLhVM)?

Mas o que eu mais repudio são os comerciais de perfume. Nada me irrita mais do que cenas sensuais, mulheres maravilhosas (com 16kg em média), luzes brilhantes, músicas emocionantes seguidas de um logotipo CK ou Dolce e Gabana (http://www.youtube.com/watch?v=HMWofLZ6gH8 ). Ou então Gisele Bündchen dizendo “AUTCH” na propaganda do The One (também da Dolce e Gabana).

Alguém pelo amor de Jeová pode me dizer o que demônios isso tem a ver com perfume? Qual o cheiro do AUTCH da Gisele? Acho inclusive que deve ser deveras fétido, já que essas modelos têm um bafo infernal por ficarem dias praticamente em jejum.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Emmy de Marina

Não que eu seja egocêntrica, mas o emmy foi ontem e cabe a mim a postagem de tal assunto. Emmy, ontem. Eu, Marina. Emmy de Marina.
Mesmo com um número exagerado de caracteres inúteis na frase acima, que apenas desflora o título desse post, inicio-me.

A 59ª cerimônia do Emmy Awards aconteceu ontem em Los Angeles, com apresentação de Ryan Seacrest - o condutor do American Idol.

Alguns resultados merecem, claro, comentários. Do contrário, o prêmio não seria tema do post. John Locke conseguiu explodir todas as possibilidades de saída da ilha nessa terceira temporada e pediu desculpas em todos os capítulospelo que fez em todos os capítulos. Resultado: Terry O'Quinn levou o prêmio de melhor ator coadjuvante em série dramática, desbancando Michael Emerson e sua grande interpretação de Ben. Durante o agradecimento de Terry, diga-se de passagem, foi a primeira vez que vi Ben - ou Michael - dando uma risadinha.

Sally Field, melhor atriz em série dramática, ganhou minha simpatia por ter interpretado a mãe da Abby, no ER.

Por último deixo minha decepção de fã. A melhor atriz de comédia foi America Ferrera, a Betty a Feia. Não que não mereça, mas as indicadas falam por si. Julia Louis-Dreyfus e Tina Fey, respectivamente a velha Christine e a Liz Lemon de '30 Rock' - que levou o prêmio de melhor série cômica - têm talento e currículo que merecem mais que Emmys, mas pela performance específica nesse último ano, Julia foi hilária.

Mas minha maior decepção ainda não contei! Felicity Huffmann, a Lynette de 'Desperate Housewives' também deixou escapar o prêmio paraa Betty. Lynette teve de conviver com a ex do marido e sua filha, levou um tiro no supermercado, descobriu o pedófilo de Wisteria Lane e terminou a temporada com um problema de partir o coração. E não vou contar porque não dou spoilers. Só alguns.
Em resumo, Lynette fez em Wisteria Lane o que Locke fez na ilha de Lost. Merecia tanto quanto ele. E tanto quanto Felicity ainda merecia o Oscar por Transamérica. Mas não veio e é esperar o ano que vem. Sem contar que na categoria de melhor elenco para série cômica, Desperate perdeu também para Ugly Betty.

Para finalizar, o meu lado mais menininha de todos ainda precisa ressaltar o estilo das Desperate Housewives. Muito bem vestidas e apresentadas, abrilhantaram (ou algo menos TV Fama) ainda mais a cerimônia de ontem.

*Marina Aranha não tem o que falar sobre ela, por isso vai só dizer que está com sono.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Série coisas que todos deveriam saber

Com o objetivo de tentar engrenar o meu desempenho somático semanal, começo com um pequeno post do que deve vir a ser uma série sobre coisas que (na minha humilde opinião) todos deveriam saber.
Começo com o caso de Mumia Abu-Jamal.
No dia 9 de dezembro de 1981, Wesley Cook, mais conhecido por Mumia Abu-Jamal, um ex integrante dos Panteras Negras foi preso na Filadelfia sob a acusação de assassinar Daniel Faulkner, um policial que estava espancando seu irmão, William Cook. No ano seguinte, Mumia foi condenado à morte. Aí entram os problemas do caso.

1- Logo no início do julgamento, a acusação alegou que Mumia confessou o assassinato na cama do hospital, enquanto se recuparava de um tiro levado pelo policial morto. FALHA - O policial que fazia a guarda de Mumia no hospita, Gary Wakshul. alegou que "o negro nada declarou". Quando foi procurado para depor, o departamento de polícia declarou que Wakshul estava de férias. O juiz não permitiu esperar o retorno do policial. Mais tarde foi divulgado que Wakshul estaria em casa durante todo o processo.

2- Testemunhas que acusaram Mumia durante o processo mais tarde declararam que foram ameaçadas de divesas formas. Ao denunciar as ameaças recebidas durante o julgamento, uma testemunha foi imediatamente presa.

3 - O juiz que participou do processo no momento em que a pena de morte foi dada, teria declarado publicamente aversão a Mumia e é considerado o juiz que mais condenou prisioneiros à pena capital na história do estado da Pensilvania.

4- Como jornalista, Abu-Jamal, antes de ser preso, denunciou diversos casos de violência policial contra minorias e negros nos EUA, o que teria gerado diversos inimigos no meio policial.

Hoje Mumia Abu-Jamal vive em uma cela de 2 X 3 metros 22 horas por dia e é considerado um símbolo na luta contra a pena de morte no mundo todo e principalmente nos Estados Unidos, o país mais tecnologicamente avançado do mundo e que ao mesmo tempo em que tem uma das maiores correntes anti-aborto do planeta, aplica uma das mais antigas formas de punição da história, que nada mais é do que uma variação da Lei de Talião.

Estas são apenas algumas informações, e mostram apenas o lado de Abu-Jamal (sim, eu admito). Divulgo aqui algumas páginas relacionadas ao assunto e abordando ambos os lados. Informe-se um pouco sobre o caso e forme sua própria opinião.

http://www.freemumia.org (página de militantes a favor da libertação de Mumia, com artigos, informação sobre o acusado e até dicas de como ajudar)

http://www.danielfaulkner.com/ (site em memória de Daniel Faulkner ( o policial assassinado) que apoia a condenação de Abu-Jamal. A página conta com a biografia do policial, informações sobre o julgamento, artigos entre outros)

A editora Conrad publicou o livro Ao Vivo do Corredor da Morte, de Mumia Abu-Jamal em que o jornalista conta sua história. No momento o livro esta esgotado, infelizmente.

* Rodrigo Levy ainda acha que matar alguém por haver matado alguém (isso quando matou) é um tostines da igorância.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Por obrigação..

...e por prazer, claro, passo aqui em mais uma segunda de muita alegria.
Na verdade, essa é menos feliz, já que foi precedida de um feriadinho de 7 de setembro na sexta-feira última.
Não importando as razões e só passando para dar um 'alô' aos fiéis do blog, dou início: Oi!

Para não fugir do contexto, o tema hoje será: 'A argumentação no feriado - como as pessoas convencem outras em tempos de descanso'.

- Ai, tá quente, né?
- Nossa, e como! Tá bom pra quem foi pra praia.
- Ah, mas 'diz' que as estradas tão terríveis, você viu? Todo mundo viajou.
- Mas olha, todo mundo viajou e todo mundo ficou também, viu? Porque 'diz' que a cidade tá impossível!
- É..

Enquanto eu lia 'Caras' no salão de beleza, escutei essa conversa entre a recepcionista e uma cliente.

E, quem diria, uma conversa de comadres dessa me encucou pelo final de semana inteiro. Se todo mundo viajou e todo mundo ficou, ninguém foi pra onde?

Pra onde não sei, mas onde quer que esteja, ninguém liga pra lógica no feriado. Só eu.
Pena.

*Marina Aranha ainda não compreendeu muito bem a proposta do blog. Se é pra ser cultural, fica aí uma boa pergunta. Se não, fica pra próxima.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

O pagamento

Não, nada de filme com Ben Affleck. Nada de atraso no acerto de contas aqui da empresa somática - mesmo porque não o fazemos com frequência.

O pagamento ao qual me refiro é a grande recompensa que qualquer jornalista pode ter quando vê seu filho dando frutos. Uma matéria-denúncia que teve providências tomadas para que reine o bem-estar no planeta. Vamo-nos a ela.

Como publicada aqui mesmo no Sominha, uma terrível anomalia em cestos de lixo aterrorizava os alunos do campus I da PUC-Campinas. Não chegavam a criar asas, mas, quando a ventania tomava conta do prédio administrativo, os cestos avançavam em qualquer inocente. Sem distinção de sexo, religião, cor..Era um ataque fulminante.

Bem, fico feliz em reportar que o problema foi resolvido por uma boa alma que não quis se identificar. Tratá-lo-emos como 'X', já que nem a própria repórter sabe quem é tal fonte.


'X' teve uma idéia brilhante. Com base nas atrocidades relatadas por essas bandas, ele(a) visualizou (ou implantou, não existem dados que sustentem afirmações nesse sentido) ganchos na parede onde o lixo voador se apoiava. Agora o mesmo se encontra 'enganchado' e não mais escorado.

No detalhe, a tecnológica ferramenta utilizada para trazer segurança digna de C.S.I Campinas. Uma imagem complementa as mil palavras.

Pode ter sido, inclusive, soldada na parede, exatamente o que José Picelli quis fazer com meu braço hoje, utilizando uma caneta a 1000ºC. Mas essa é outra denúnica que, por sinal, dá cadeia. José, diga-se de passagem, é o autor da foto reveladora.

Por fim, é possível afirmar que tal providência é fruto da denúncia do 'Soma'? 'X' é frequentador assíduo do blog além de capitão do gancho?

Não dá pra dizer que sim. Mas também não dá pra dizer que não. Provavelmente esse será um dos segredos da vida que levaremos conosco para todo o sempre.

E mais uma vez, o dia foi salvo, graças aos ganchinhos super-poderosos!

*Marina Aranha acabou de descobrir que Kate Winslet não fez nenhum filme esse ano para concorrer ao Oscar no ano que vem. Para se acalmar vai assistir a "O amor não tira férias". Esse DVD foi um presente de José, o soldador de braços. Obrigada!