sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

2008

Tiche? Oi! Tá jóia.
A garça é um animal cozinheiro.
Chokei.
Brinks.
Tô vivona.
EMMMDEC.
Maracatu.
É o quê?.
Rizoz.
Beijomeliga.
Galere.
Negrescão.
Pôôôdre.
Cansei2008.
Chorei.
Ele me quer.
Gateeenho.
Festeeenha.
Baladeeenha.
Peguei, vai!
Fotaço.
SaibaMais.
Rádio.
Nico.
Pão? Um. Tem manteiga? Não sei, pega no haxixe.
Lima nova.
Rapaz.
Maaano.
Tualha.
Que burro, que burrico. Dá zero pra ele.
Pombão.
Ícone pop.
Sensacionation.

Foi o ano em que eu andei com o carregador do celular na bolsa.
Ora eu emprestava.
Ora eu tinha que carregar o meu onde eu estivesse.

Foi o ano em que meus professores me chamaram a atenção.
Um, "desorientada, desnorteada".
Outro, "folgada".
Outra, "a Maranha tá sem dinheiro" (isso, inclusive, no bar.)

Foi o ano em que meus amigos estiveram longe como nunca, estando perto como sempre.
E foi o ano em que alguns, estando perto como sempre, estiveram longe como nunca.
Mas foi o ano em que alguns surgiram.
Foram ficando perto.
Cada vez mais perto.
Muito perto.
Até ser quase um só.

Foi o ano em que muitos sumiram.
Alguns apareceram.
Nenhum passou em branco.

Foi o ano em que vi a Fernanda Young e assisti à Rita Lee.

Foi o ano em que percebi que o mundo é muito, mas MUITO pequeno.
De assustar.
Mesmo.

Foi o ano em que sofri pra terminar o semestre.
E terminei.
Do jeito que deu.

Foi o ano em que eu surtei.
Tomei floral.
Comprei e devolvi no mesmo dia.
Falei alto.
Sambei de madrugada.
Chorei pra todo mundo.
Ri pra todo mundo.
Quebrei a cara.
Trabalhei.
Escrevi.
Liguei.
Pensei.
Li.

Foi o ano em que cansei.
E que roubei lemas.
Cansei2008.

Foi o ano que começou de um jeito e acaba completamente diferente.
Pelo que vi.
Pelo que fiz.
Por quem conheci.

Foi bom, 2008.
Mas cansei.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Oi! Tá jóia.

Rafael Melo é um moço que trabalha comigo.

E cada dia ele chega com uma nova (e ótema).
A de hoje, véspera de natal, foi uma denúncia. E eu disse que publicaria aqui.
Tiche?
Oi!
Tá jóia.
Vamos a ela.


É uma foto, um flagra, um momento natalino.
Atenção.
É esse:


Palavras do Rafael:
- Marinaranha, o Papai Noel pega ônibus.

Pega mesmo.
E o 3.69.
Talvez estivesse indo pro Dalben, pra comprar as coisas da ceia.
Deve ser brasileiro, o Noel.
Deixa tudo pra última hora.

Beijofeliznatalpragalere!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

É véspera

Em plena véspera de véspera de natal, a locutora da rádio entra na redação:

- Os informativos das quatro e das cinco estão prontos?

Aí, eu:
- Tão, já mandamos por e-mail os dois.
- Ah, tem como imprimir? - ela perguntou.

Fiz cara de ué.
Ué mesmo.

E ela:
- É que eu tô aqui.

Jura?

Piadasreaisdefimdeano2008!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Não

Não vou colocar nada aqui sobre ontem.
Esse trabalho é perigoso.
Tenho sido ameaçada.
Não posso mais ficar colocando coisas alheias aqui.
As pessoas falam alguma coisa e depois me dizem: "não vai por no blog".

Tá.

Não vou por no blog.

Portanto, vou colocar um momento meu.
Que não é bom.
Mas é o que eu tenho.

E é só até eu conseguir uns direitos autorais.

Ontem:

- Maranha, tem um cara que mora comigo que é um gênio.
- Ah é?
- Eu posso dizer: eu moro com um gênio.
- Você mora na lâmpada?


Rizoz².

Piadasboas2008.
Quevenhammelhores2009.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Não que isso faça sentido, mas...

...quase todo dia, na hora de tomar café, alguém - e sempre esse alguém! - diz:
- Esse cheiro de fósforo acendendo o fogão me lembra praia.

Aí que, nessa semana, resolveram responder..
- Gente, esse cheiro do fogão me lembra praia..
- Bom..Nas praias em que eu fui, só tinha fogão normal.

Aí que vai piorando.
E a mesma pessoa que respondeu, diz, durante a tarde, coisas do tipo:
"Nós somo muito legalzinho".
"Tem aqueles tiozinho maior esporte"
"Sabe onde é essa rua? Onde mora o 'eu duvido que ele ama vender salgado'"

Só que, a pessoa que fez o comentário sobre o fogão à lenha, também diz coisas como:
"Eu como pão com fungo. Corto o fungo, como o resto".

E quando outra pessoa quer dizer "pós-graduação", diz "pró-coisa".
E quer falar retroprojetor, mas diz retroprotejor.

Não vou dizer quem são, porque pode ficar chato.
Só fica o registro pra imortalizar.
E porque me cobraram um post. Disseram que sou preguiçosa.
Sou ocupada, na verdade.

Beijomeligaquandoeuentrardefériasvulgonunca!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O rádio, a chave, os homens

Quem me viu dentro do carro hoje deve ter achado que eu sou louca.
Eu não sou.
Mas o rádio quebrou.
Ontem.
Eu entrei no carro, apertei o botão para tirar o cd e ele começou a fazer barulho, sem jogar o cd pra fora. Foi aí que eu percebi que alguma coisa estava errada. Rá.

Aí hoje, peguei meu óculos ruim de sol que estava no carro pra tentar tirar o cd de dentro do rádio.

Foi mais ou menos assim: eu, com um óculos enfiado no rádio do carro, apertando o botão, irritada e desesperada tentando puxar o cd.

Tentei o 'reset'. Craro. E craro que ele não adiantou NADA nesse ponto.
Só serviu pra desmemorizar todas as estações de rádio que estavam lá.
Agora todas são 87,5. O SBT, eu acho. Não sei.
Mas tem sempre uma mulher fazendo propaganda de alguma coisa que não serve pra nada.

Aí, quando eu cheguei em casa resolvi procurar a chave dela, que, também ontem, perdi. Pensei que ela poderia estar caída no chão do carro.

A cena?
Eu, com o banco pra trás, abaixada perto do volante, puxando o tapete e tentando ver se acho a chave.
Numa dessas, bati a cabeça no rádio e liguei, sem querer.
Assustei com a música alta que começou de uma hora pra outra e desisti de tudo.

Entrei em casa, avisei meu pai.
Das duas coisas: da chave e do rádio.
Ele ficou bem feliz. E foi no carro procurar a chave e tentar arrumar o rádio.
Mas ele é meu pai.
Então, não conseguiu nenhum dos dois.

Ele só tirou o rádio do lugar pra fingir que vai levar pra arrumar amanhã.
Agora nem mais a 87,5 eu consigo escutar.

Homens...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Canetas

Olha o que eu tenho que ouvir.
Olha, não. Lê, né?
Ou leia.
Não sei.

- Puta vergonha que eu passei hoje!
- Por quê? - perguntei.
- Eu derrubei café na minha calça e fui cobrir o evento lá. Todo mundo tava chique, de terno e gravata. E eu cheguei com essa roupa babada...
- Haha, normal, ué!
- Não, não. Pior. Todo mundo lá super chique, com umas canetas de grife e eu com uma BIC..
- Hahaha e daí? É só uma caneta!
- ...e quando eu olhei, tinha um esparadrapo colado nela, escrito MARANHA.
- FOI VOCÊ QUE ROUBOU MINHA CANETA, ENTÃO!
- Puta vergonha que eu passei...
- DEVOLVE!

Só pra deixar claro:
Não era esparadrapo, era fita crepe.
E o cidadão PERDEU minha caneta.

Depois vem reclamar que eu nomeio meus pertences.
É pra tentar evitar esse tipo de coisa.

Pena que, no caso, não adiantou.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Final de semana

Foi assim: a gente ia pra um churrasco meio distante. Em Valinhos.
Aí que eu imprimi uma rota e fui de co-pilota.
Mas eu sou perdida.
É fato.

No carro era a gente, o Doritos, duas águas, 24 cervejas e dois pacotes de gelo. Esses dois pacotes, aliás, ficaram no chão, atrás do banco do passageiro.

Daí que depois de uma hora perdidas na cidade - DAQUELE tamanho, quando NINGUÉM estava na rua pra dar informação -, a gente chegou.

O gelo, com tudo isso, derreteu um tanto e alagou o carro.
Tá.
Normal.
Aí que a idéia do dia foi tirar o tapete de trás do carro e colocar em cima dele, pra deixar secando.

Depois de não sei quanto tempo, na hora de ir embora, a gente seguiu um outro convidado. Só pra garantir.

Aí que no meio de uma das avenidas mais escuras de Campinas e com ferros-velhos assustadores, o convidado que seguíamos dá uma buzinada.

A gente abre o vidro:
- Ô, tem uma coisa pendurada no seu pára-brisa.
- No pára-brisa?
- É!
- Vou dar uma olhada.

Buzinadinha, obrigada, tchau e fecha o vidro.

- Má, que será que é? Uma bomba, cara?
- Não sei. Pára aí que eu desço e a gente tira.
- Tá..

E vai parando..
- Não aqui, né, porra? - eu disse, do lado do pior e mais escuro dos ferros velhos do mundo.
- Haha tá! Olha, o semáforo fechou. Vou descer lá, paro e você desce.
- Tá!

A gente parou.
O semáforo abriu.
Mesmo assim, eu desci.

O tapete estava pendurado no pára-brisa, de fato. Quase caindo, coitado.
Não tinha ninguém na rua. E não tinha porque eu ter pressa.

Mas não sei o motivo, me deu um desespero muito grande.
Parecia que a gente assaltava um banco.
Por isso, eu peguei o tapete, fui entrando no carro e disse:

- Peguei, VAI!!

E, antes de eu fechar a porta, a gente já estava indo.

Meu braço doeu um pouco no dia seguinte.
Foi tudo muito rápido.
E o tapete era meio pesado.

Nesse dia seguinte, aliás, gritos de materialistas, garçom árabe louco e celular mais louco ainda.

É.

Pior que isso, só se disser que o celular CONTINUA louco.
Insira o chip.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ontem

Como se tudo já não estivesse suficientemente estranho, eu ainda contribuo. E com esse tipo de coisa.

Ontem eu fui na manicure de manhã.
Fiquei um tempão olhando pra cima, pro lado, pra Caras.

Aí, enquanto ela pintava minha unha, meu relógio, no braço DIREITO, me incomodou.
Dei uma ajeitadinha e tudo bem.

Depois de um tempo, fui ver que horas eram no braço ESQUERDO.

Opa.

Sim.

Eu fui com DOIS relógios pra lá.

Por quê?
Não sei.

E o pior, PIOR de tudo é que, como ela pintava minha unha, eu não podia tirar nenhum dos dois, porque ia estragar o esmalte, afinal.

Resultado: virei o relógio da mão direita, fingi que ele era uma pulseira e abaixei um braço, como se nada tivesse acontecido.
E como se ninguém tivesse visto.

E não acho que tenham, aliás.
Porque esse é o tipo de coisa curiosa que rende uma perguntinha.
Do tipo: "Moça, por que você usa dois relógios?"
Ou: "Moça, você tem algum problema?"

Algum, não. Alguns.
E se der brecha, eu começo a falar.
Então melhor parar por aqui.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Telefonema

De manhã eu mandei uma mensagem pro celular de uma amiga.
Aí que ela me respondeu na hora do almoço.
Eu tava em casa.
Liguei no celular dela.

Aí que a gente conversou por uns cinco minutos.
EU pagando.
Daí ela me disse:

- Mano, eu tô dando eco. Tá me irritando.
- Quer que eu te ligue de novo? Você tá em casa?
- Tô.
- Porra, depois de eu pagar 15 reais até agora, você me diz que tá em casa. Tá de "brinks ca galere".
- Haha, me liga, me liga. Te ligo, então!
- Tá. TCHAU!

Toca o telefone.
Eu atendo.
A gente conversa mais um pouco.
Aí ela, no meio de um assunto:

- Cara, eu quero ir, tomara que dê.
- "TAmára". Não, TOMARA!
- Haha "tamára"?

Aí, ao mesmo tempo:
- TÂNIA MARA.

E "rizoz" por uma meia hora.

Amizadessemnoção2008!
Viva!