Foi assim: a gente ia pra um churrasco meio distante. Em Valinhos.
Aí que eu imprimi uma rota e fui de co-pilota.
Mas eu sou perdida.
É fato.
No carro era a gente, o Doritos, duas águas, 24 cervejas e dois pacotes de gelo. Esses dois pacotes, aliás, ficaram no chão, atrás do banco do passageiro.
Daí que depois de uma hora perdidas na cidade - DAQUELE tamanho, quando NINGUÉM estava na rua pra dar informação -, a gente chegou.
O gelo, com tudo isso, derreteu um tanto e alagou o carro.
Tá.
Normal.
Aí que a idéia do dia foi tirar o tapete de trás do carro e colocar em cima dele, pra deixar secando.
Depois de não sei quanto tempo, na hora de ir embora, a gente seguiu um outro convidado. Só pra garantir.
Aí que no meio de uma das avenidas mais escuras de Campinas e com ferros-velhos assustadores, o convidado que seguíamos dá uma buzinada.
A gente abre o vidro:
- Ô, tem uma coisa pendurada no seu pára-brisa.
- No pára-brisa?
- É!
- Vou dar uma olhada.
Buzinadinha, obrigada, tchau e fecha o vidro.
- Má, que será que é? Uma bomba, cara?
- Não sei. Pára aí que eu desço e a gente tira.
- Tá..
E vai parando..
- Não aqui, né, porra? - eu disse, do lado do pior e mais escuro dos ferros velhos do mundo.
- Haha tá! Olha, o semáforo fechou. Vou descer lá, paro e você desce.
- Tá!
A gente parou.
O semáforo abriu.
Mesmo assim, eu desci.
O tapete estava pendurado no pára-brisa, de fato. Quase caindo, coitado.
Não tinha ninguém na rua. E não tinha porque eu ter pressa.
Mas não sei o motivo, me deu um desespero muito grande.
Parecia que a gente assaltava um banco.
Por isso, eu peguei o tapete, fui entrando no carro e disse:
- Peguei, VAI!!
E, antes de eu fechar a porta, a gente já estava indo.
Meu braço doeu um pouco no dia seguinte.
Foi tudo muito rápido.
E o tapete era meio pesado.
Nesse dia seguinte, aliás, gritos de materialistas, garçom árabe louco e celular mais louco ainda.
É.
Pior que isso, só se disser que o celular CONTINUA louco.
Insira o chip.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Final de semana
escrito por marina aranha em 11:59
categorias: cotidiano, ócio, risos, variedades
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10 comentários:
tipo... deve ser cõmico observar as 2 perdidas... rá... só que o louco nessa história foi o tapete que continuou firme e forte, mesmo que esquecido e deixado ao Deus dará... talvez medo de cair em frente a algum ferro velho e ser colocado num chevett. talvez, quem sabe...
bjsmedeixairnoproximochurrascoporra
tipo... deve ser cõmico observar as 2 perdidas... rá... só que o louco nessa história foi o tapete que continuou firme e forte, mesmo que esquecido e deixado ao Deus dará... talvez medo de cair em frente a algum ferro velho e ser colocado num chevett. talvez, quem sabe...
bjsmedeixairnoproximochurrascoporra
PS: o multi post voltou... apaga o mais bonito aí arina maranha
Essas viagens em meio a quase comas alcoolicos sao sensacionais =p
Palmas! Fantástica narração...
pena que ngm que leu vai ter a mínima noção do CALOR que tava dentro daquele carro e da SEDE que a gente passou comendo doritos na ida...o que nos levou a abrir uma das águas, no caso, MORNA, pra beber. E vc disse:
- Cara, água quente dá ânsia de vômito...
E não vomitamos! Nem antes, nem depois da cerveja e dos pólens!
beijomeligapraoutrochurrasmaisperto
E numa dessas, eu fui abandonada =/
cerveja quente é bom pra digestão, ouvi dizer.
Tenho achado interessante as mini-cronicas [é isso mesmo?] aqui postadas..
Ha! acho muito engraçado o senso de humor dos outros heh Briks [é assim tmb né?]
ps: Ana Flavia da manhã q foi p noite =p
Detalhe que o semáforo onde pararam, salvo engano, é o famigerado Balão da Morte, que não por acaso tem este nome. Lembra da moça achatada dentro do Uno por um caminhão e um ônibus?
Pois é, talvez o tapete poderia amortecer o impacto! rs
meconvidaparaopróximoepáraemlugarseguroporra
Meu DEUS. Se eu soubesse disso, não teria tido o cuidado de desviar o tapete da CARA da Damante. Meu braço doeu porque fui delicada. Mas, sabendo que ela parou no BALÃO DA MORTE..Aí é tapetada na cara, rapaz! Haha
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