segunda-feira, 18 de junho de 2007

Mais uma vez: não é a Haydée.

Na ‘Warner’ – e essa vai para os viciados em televisão – ‘as segundas são das loiras’. No ‘Soma’ ficou decidido que serão minhas. Como diria o Pica-Pau: ‘E lá vamos nós!’

Nos meus áureos tempos de faculdade tive um professor que disse que nós, alunos de primeiro ano, não poderíamos dar opinião NEM sobre o milk shake do McDonald's. Eu não poderia mesmo porque não o consumo. Mas o motivo não era nerdice–anti–capitalismo/imperialismo–norte-americano que poucos têm. Era a idade – 16, 17 anos – e as respectivas experiências vividas.

Não me atrevo a desrespeitá-lo, mas, pouco mais de um ano depois, utilizarei o espaço de hoje para falar sobre um belo livro que li. E isso prova o quanto eu presto atenção no que os outros dizem...

‘A menina que roubava livros’, de Markus Zusak está entre os mais vendidos hoje. Na lista da Revista Época do último domingo, ocupa a primeira posição. Mas não é por isso que li ou recomendo a leitura. Na verdade, recomendo porque li, mas não li porque vi, e sim porque ‘dei uma pesquisada’. Então, aqui está, a contragosto do professor, a minha opinião:

A narradora é a morte e o primeiro fato que ela nos apresenta é que um dia vamos morrer. Essa é a única certeza que temos sobre a vida durante ela toda, mas ninguém gosta de lembrar. Em ‘A menina que roubava livros’, porém, o terror da morte desaparece em meio a emocionante história de Liesel Meminger, uma menina que, com seus 9 anos de idade, conhece o mundo e as injustiças dele, ao perder seu irmão e ser deixada, pela mãe, na casa de Hans e Rosa Hubermann, o grande cenário do livro.

Durante as quase 500 páginas, o ano de 1939 chega rapidamente a 1943 e todo o terror da Segunda Grande Guerra serve como pano de fundo para a bela história de Liesel que, nesse período, escapou da morte 3 vezes e resolveu contar sua história em ‘A menina que roubava livros’, re-contada para nós pela maior testemunha de sua vida nesses 4 anos: a própria morte.

Há como não gostar, claro. Mas o livro de Markus Zusak não é apenas mais um no mercado brasileiro impulsionado pela lista do ‘The New York Times’ ou da Oprah. É uma inovadora narrativa, leve e com particularidades que só lendo serão encontradas. Desde desenhos e letras diferentes em certas partes do livro à momentos desesperadores na vida da protagonista, ‘A menina que roubava livros’ pode ser um grande programa para as férias ou mesmo uma densa leitura.

Tentando fugir do clichê, não vou dizer que vale a pena ler – embora fosse redundante depois de todo o texto – mas, se interessar, você pode dar o primeiro passo aqui.

E, se gostar desse trecho, peça o livro que eu empresto!

*Marina Aranha teve que dizer a um amigo, mais de mil vezes, que o livro não era sobre a ‘Haydée pequenininha’. E essa, de novo, vai pros viciados em televisão.

7 comentários:

Levy disse...

A Maranha pediu para que eu lesse o post dela antes de postar e eu li depois porque antes não deu certo.
Dei uma informação completamente inutil ou é só impressão minha?
Pelo menos agora eu sei que a Haydée era uma cleptomaniaca em uma novela que roubou uns livros(caso ela mude o título do post não pensem que sou doido, tinha o nome dessa tal Haydée).
Se eu fose ladrão eu roubaria livros... Mas como eu não sou as vezes roubam os meus, e sem nenhum ano de perdão! Gente safada!
Acho que preciso ler este livro porque não entendi muito bem o título ainda!
Quando eu entender não conto pra ninguém porque se a Maranha não contou deve ser meio secreto!
Abraços
PS repetido do post do fábio: Apesar de ser obviamente o mais bundão dos Somas publicarei um post enorme e inútil na 4a feira...

Anônimo disse...

Maranha, Maranhão. Ve-los comentar sobre literatura me faz ter vergonha da minha condição de aluno de jornalismo. Que espécie de jornalista não é apaixonado por leitura? - esclarecendo: gosto de ler, mas não sou um amante como a maioria dos que estão ao meu redor no meio acadêmico - E o que me deixa ainda mais envergonhado é eu saber que tenho um livro na minha cabiceira há quase um ano (dentro de alguns dias, diga-se de passagem, completará um ano) e ainda está um pouco além da metade.
Devo eu largar a faculdade por não possuir o perfil ideal de um jornalista? Devo eu forçar uma paixão?....Bem , irei com calma. Vou ler o trecho do link e, quem sabe, não me interesso e peço emprestado?

Pensando melhor, não forcarei uma paixão e nem deixarei o curso. Serei a excessão.

Beijo Momo.

Anônimo disse...

PS. Aguardando eternamente pelo post imaginário do Levy.

nacim elias disse...

nem li.
ahushuahusuhaa


brincadeira, ri sim.

que orgulho dos meus amigos jornalistas, que escrevem tão bem.

eu falei isso maranha?
nem lembro, falo tanta bobagem q esqueço

bjosmeliguem.

Daniel Serrano disse...

Se fosse pra retocar, acrescentaria só um "yankee" à "nerdice–anti–capitalismo/imperialismo–norte-americano". Mas não creio que seja de se retocar.

Anônimo disse...

a e dê, o a e o z, de abba a zappa, de cabo a rabo

Anônimo disse...

você me empresta??? eu juro que não amasso! e se amassar você ganha brinde.. igual o fábio! hahah..
muito bom o post! fiquei com votade de ler o livro. quando você vai me emprestar?