segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Emmy de Marina

Não que eu seja egocêntrica, mas o emmy foi ontem e cabe a mim a postagem de tal assunto. Emmy, ontem. Eu, Marina. Emmy de Marina.
Mesmo com um número exagerado de caracteres inúteis na frase acima, que apenas desflora o título desse post, inicio-me.

A 59ª cerimônia do Emmy Awards aconteceu ontem em Los Angeles, com apresentação de Ryan Seacrest - o condutor do American Idol.

Alguns resultados merecem, claro, comentários. Do contrário, o prêmio não seria tema do post. John Locke conseguiu explodir todas as possibilidades de saída da ilha nessa terceira temporada e pediu desculpas em todos os capítulospelo que fez em todos os capítulos. Resultado: Terry O'Quinn levou o prêmio de melhor ator coadjuvante em série dramática, desbancando Michael Emerson e sua grande interpretação de Ben. Durante o agradecimento de Terry, diga-se de passagem, foi a primeira vez que vi Ben - ou Michael - dando uma risadinha.

Sally Field, melhor atriz em série dramática, ganhou minha simpatia por ter interpretado a mãe da Abby, no ER.

Por último deixo minha decepção de fã. A melhor atriz de comédia foi America Ferrera, a Betty a Feia. Não que não mereça, mas as indicadas falam por si. Julia Louis-Dreyfus e Tina Fey, respectivamente a velha Christine e a Liz Lemon de '30 Rock' - que levou o prêmio de melhor série cômica - têm talento e currículo que merecem mais que Emmys, mas pela performance específica nesse último ano, Julia foi hilária.

Mas minha maior decepção ainda não contei! Felicity Huffmann, a Lynette de 'Desperate Housewives' também deixou escapar o prêmio paraa Betty. Lynette teve de conviver com a ex do marido e sua filha, levou um tiro no supermercado, descobriu o pedófilo de Wisteria Lane e terminou a temporada com um problema de partir o coração. E não vou contar porque não dou spoilers. Só alguns.
Em resumo, Lynette fez em Wisteria Lane o que Locke fez na ilha de Lost. Merecia tanto quanto ele. E tanto quanto Felicity ainda merecia o Oscar por Transamérica. Mas não veio e é esperar o ano que vem. Sem contar que na categoria de melhor elenco para série cômica, Desperate perdeu também para Ugly Betty.

Para finalizar, o meu lado mais menininha de todos ainda precisa ressaltar o estilo das Desperate Housewives. Muito bem vestidas e apresentadas, abrilhantaram (ou algo menos TV Fama) ainda mais a cerimônia de ontem.

*Marina Aranha não tem o que falar sobre ela, por isso vai só dizer que está com sono.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sinto-me meio impossibilitado de comentar sobre o Emmy por dois motivos: primeiro, não assisti à premiação; segundo, acompanho a minoria das séries concorrentes. Mas eu acho que posso dar um palpite sobre duas categorias que, coincidentemente, foram citadas no post. Primeiro a surpresa por O'Quinn ter levado a estatueta no lugar de Ben. confeso que nessa temporada, Locke teve um grande destaque e um grande aprofundamento na sua personalidade, mas ainda acho que a temporada foi de Michael Emmerson, com seu Ben, um dos personagens mais enigmáticos da história das teleséries, que ele tem interpretado com tamanha maestria. Não que O'Quinn não mereça mérito por Locke, mas poxa.. é Ben!
Mas agora a outra categoria, melhor atriz de comédia, a a que eu mais defendo o resultado, porém a mais dificil de ser defendida. Tive pouco contato com Felicity Huffmann em Desperate, acompanho não regularmente Julia Louis-Dreyfus em Old Christine e infelizmente ainda não conheço Tina Fey por 30 Rock (apenas por trabalhos anteriores). A única das indicadas que posso dizer que conheço o trabalho em sua respectiva série é America Ferrera. Não defendo sua vitória como resultado do meu lado tiete falando mais alto (porque, se fosse, eu teria que estar indignado com a ausência de Sophia Bush, de quem sou fã e nem por isso perco a cabeça achando que sua ausência uma injustiça), pelo contrário. Acompanhei toda a temporada de Ugly Betty, deixando de lado o preconceito impregnado em nós brasileiros com a versão original "Bety, A Feia" e o que faz da série ser o sucesso que é e ter a qualidade que tem é sua protagonista. America É a série. Ugly Betty por não ter o melhor elenco mas tem a melhor protagonista.
Acredito que a injustiça que tantos dizem não é por America não merecer o título, mas sim por uma atriz de pouquíssimo tempo de casa ter desbancado ícones da tv americana. Como mencionei anteriormente, sou suspeito a defender essa vitória por não acompanhar as outras concorrentes, mas visto a camisa e me arrisco a dizer America merece, o que aconteceu foi apenas uma categoria dificílima de ser votada e eu não gostaria de estar na pele da America.

*Marina Aranha não tem o que falar sobre ela, por isso vai só dizer que está com sono. Porém, o que José tem a dizer é que adorou Marina versão desaparelhada.