terça-feira, 10 de junho de 2008

Olha,...

...eu não quero ser grossa.
E digo isso por dois motivos.
Primeiro porque vou postar uma crítica mal-humorada que fiz de um filme.
Segundo porque faço isso mais por obrigação. Acho chato ficar muito tempo sem ter nada por aqui. Ultimamente o blog tem andado "somancando". Hã, hã?

Enfim, a crítica é do "Sex and the City" e eu não sou engraçada.
Pode parar de ler por aqui.

Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda desbancaram Indiana Jones nas bilheterias dos Estados Unidos logo na semana de estréia. Mas esse é o máximo que se pode dizer do filme Sex and the City, adaptação do seriado homônimo e de grande sucesso, produzido pela HBO.
A série, que estreou em 1998 e durou 6 anos, é até hoje vista como responsável pela quebra de alguns tabus na televisão e por ser dona de uma forma inovadora de se fazer TV.
Justamente por essa importância, grandes episódios e milhões de fãs pelo mundo, as personagens mereciam mais na grande tela. Mais roteiro.
A história serve como pano de fundo para as quatro amigas, mas gira em torno de Carrie (Sarah Jessica Parker) e seu relacionamento com Mr. Big (Chris Noth), agora num ponto mais distante do que estavam no seriado: às vésperas do casamento. Todo esse enredo é fraco e a impressão que se tem é de estar assistindo a um episódio “looongo”. São mais de 140 minutos, nos quais pouca coisa acontece, mas troca-se muito de roupa. E, para quem está interessado em analisar o figurino, aí está uma boa opção, porque só a protagonista Sarah Jessica usa 80 diferentes modelitos. São, entre todo o elenco, mais de 300.
Parece que o roteiro foi adaptado às roupas.
E, para se ter um bom filme, deve acontecer o contrário.


2 comentários:

Lívia disse...

vou ser bem sincera: comecei a assistir a série por causa das roupas. é claro que, aos poucos, a trama foi me envolvendo e eu alugava temporada atrás de temporada para saber o que tinha acontecido com as quatro protagonistas. mas vamos encarar: minha relação com o seriado era baseada nas roupas que, principalmente, a carrie bradshaw usava!
assim, não posso dizer que esse longo relacionamento (6 temporadas em dois meses) terminou com o filme sex and the city. só deixou claro que não é possível procurar nada mais profundo ali. o roteiro, dessa vez, nao me envolveu.(risos)
beijocas, queridíssima.
ps. a discussão "por que raios você gostava tanto das roupas" fica pra outro dia!

Unknown disse...

Uma pena não ter sido um filme promissor. Acho que todo fã de seriado que chegou ao fim tem um sonho de ver sua série preferida nas telonas. eu tneho esperanças de ver Kristen Bell de volta como Veronica Mars nas telas. E junto com essa vontade, fica o desespero de poder correr o risco de ter um resultado como este.